segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lições corporativas (revisão)

Aulas de recuperação para quem ‘matou’ as anteriores divulgadas neste almanaque. Lembre-se: "O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência." (Henry Ford)

AULA 1 - Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha! Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: - Quem era? - Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela. - Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo? Conclusão: se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias.

AULA 2 - Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento. Ele para e oferece uma carona que a freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129! O padre, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira. Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129! Chegando ao seu destino, a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja, o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'. Conclusão: se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades.

AULA 3 - Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!) O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês! - Eu primeiro, eu primeiro. ' - grita um dos funcionários - Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida ' ... Pufff... E ele foi. O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas! Puff, e ele se foi. - Agora você - diz o gênio para o gerente. - Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião! Conclusão: deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


AULA 4 - Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veado se não quiser morrer de fome. Conclusão: não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer, você tem que começar a correr.
AULA 5 - Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro? O corvo responde: - Claro, porque não? O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho. Conclusão: para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.



AULA 6 - Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora. O fazendeiro levanta o balde e responde: - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés! Conclusão: A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.

AULA 7 - Antes do sexo, cada um ajuda o outro a se despir. Depois do sexo, cada um se veste sozinho. Conclusão: na vida, ninguém te ajuda depois que você estiver fodido!
(Colaboração de Rogério A.R.)


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Coprologia histórica

Esta rara e pouco conhecida aquarela foi feita pelo artista francês Jean Baptiste Debret entre 1817 e 1829 e consta do livro de Pedro Correia do Lago "Debret e o Brasil", lançado recentemente pela Editora Capivara, onde são reproduzidas mais de 1.300 obras de Debret, muitas delas inéditas.

É este o primeiro registro iconográfico de um mau hábito carioca, o de urinar na rua, onde bem lhe aprouver. Tudo bem que o cara retratado é um português, mas os tupiniquins aprenderam direitinho... A aquarela pertence a Jean Boguici. (Colaboração de Augusto T.P.)

E se, quase 200 anos depois, algum pintor quiser continuar desenvolvendo o mesmo tema não precisará ir muito longe. Nem bem o carnaval começou e os mijões já botaram o bloco - e muita urina - nas ruas do Rio. No último fim de semana que antecede os festejos de Momo, leitores flagraram foliões se aliviando em árvores, muros e até atrás de banheiros químicos durante os desfiles do 'Simpatia É Quase Amor', no sábado (26), e do 'Suvaco de Cristo', neste domingo (27).

Na orla de Ipanema, na Zona Sul, os banheiros químicos foram utilizados do lado errado, como mostra a foto da leitora Mary Singer, de O Globo. 

No fim de semana, com cerca de 100 blocos desfilando, a operação Choque de Ordem realizada pela Secretaria Especial da Ordem Pública, com apoio de guardas municipais, prendeu 205 ‘mijões’ nas ruas. Ontem, no desfile do 'Suvaco de Cristo', no Jardim Botânico, 43 pessoas (quatro mulheres) foram para a 15ª DP (Gávea).

Arrogância condenada

Lembram do juiz que anos atrás entrou na justiça contra o condomínio em que mora, por causa do tratamento "você" dado pelo porteiro? Depois de ter conseguido uma liminar, no fim a Justiça prevaleceu. Vejam os fatos e as repercussões.

Artigo publicado na revista Isto É Independente, edição 1832, de 17.nov.04 - Diz Paulinho da Viola numa das mais exatas páginas da música popular brasileira: “Tinha eu catorze anos de idade/quando meu pai me chamou/perguntou-me se eu queria/estudar filosofia/medicina ou engenharia/tinha eu de ser doutor/mas a minha inspiração/era ter um violão/para me tornar sambista/o meu pai então falou/sambista não tem valor/nessa terra de doutor/de seu doutor... ” Pois é nessa terra brasileira, nessa “terra de doutor” e de “seu doutor”, que o doutor juiz Antonio Marreiros da Silva Melo Neto, da 6ª Vara Cível de São Gonçalo, entrou na Justiça para obrigar funcionários do Edifício Luíza Village a lhe chamarem de doutor (ele abriu mão do respeitoso título “seu” antes do título “doutor”). O doutor Da Silva Melo Neto perdeu em primeira instância. O doutor Da Silva Melo Neto recorreu ao Tribunal de Justiça. O doutor Da Silva Melo Neto ganhou uma liminar, e isso significa que, até o julgamento final sobre como ele deve ser chamado, fica valendo o doutor. Outra decisão da Justiça diz que funcionários do condomínio, a síndica Jeanette Granato e o próprio advogado do doutor estão proibidos de comentar o processo sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Diz a liminar: “Antes de ser direito do agravante, mas um dever, e verificando-se nos autos que o mesmo vem sofrendo enorme desrespeito por empregados subalternos (...) mas também desacatos (...) defiro-a.” O “agravante”, no caso, é o doutor, no país de “seu doutor”; “subalternos” são os não-doutores, os “sambistas” da música de Paulinho. O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Miguel Pachá, disse que o doutor Da Silva Melo Neto deveria desistir da ação. Como o edifício tem de se defender na Justiça, o valor do condomínio (hoje de R$ 270) vai ter de subir. O doutor Da Silva Melo Neto alega que funcionários o desrespeitam e que sabotaram os pneus de seu carro. Se isso aconteceu, o doutor Da Silva Melo Neto tem todo o direito de ir à Justiça queixar-se desses fatos e os responsáveis devem ser punidos. Mas exigir o dê-erre-ponto antes do chamamento, isso é vaidade e não impede que o continuem sabotando. Se o doutor ganhar a ação, definitivamente, acrescenta-se aqui o final do verso do samba do bamba Paulinho: “O meu pai tinha razão...”.

Vejam no que resultou lendo a sentença do juiz Alexandre Eduardo Scisinio: Processo distribuido em 17/02/2005, na 9ª vara cível de Niterói - RJ / Poder Judiciário do Estado do Rio De Janeiro - Comarca de Niterói - Nona Vara Cível / Processo n° 2005.002.003424- 4

S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".

Disse o requerente que sofreu danos e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor" "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)

DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).

Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo.

Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.

Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.

Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.

Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.

O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.

Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.

Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.
Alexandre Eduardo Scisinio/Juiz de Direito (colaboração de Joel S.J.)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Mais Querido é campeão da Taça Guanabara pela 19ª vez

Na foto UOL, o bonde sem freios do Fla, conduzido pelo R10. Esta imagem fica melhor se vista ao som do ► Bonde do Mengão Sem Freios ◄ e melhor ainda se perto de tricolores, vascaínos e botafoguenses. Neste caso coloque o volume no máximo...

Foto do site do ► Campeão ◄

Colaboração de Rodrigo P.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Preclusão consumativa

Desajeitado, o magistrado Dr. Judson tentava equilibrar em suas as mãos, uma coca-cola, um pacotinho de biscoitos e uma pasta de documentos. Com toda esta tralha, dirigir-se-ia para seu gabinete, mas ao dar meia volta deparou-se com sua esposa, a advogada Dra. Themis, que já o observava há sabe-se lá quantos minutos. O susto foi tal que a coca, os biscoitos e os documentos foram ao chão. O juiz franziu o cenho e estava pronto para praguejar, quando observou que a testa da mulher era ainda mais franzida que a sua. Por se tratarem de dois juristas experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.

ESPOSA: - Judson! Eu não aguento mais essa sua inércia. Eu estou carente, carente de ação, entende?

JUIZ: - Carente de ação? Ora, você sabe muito bem que, para sair da Inércia, o Juízo precisa ser provocado e você não me provoca, há anos. Já eu dificilmente inicio um processo sem que haja contestação.

ESPOSA: - Claro, você preferia que o processo corresse à revelia. Mas não adianta, tem que haver o exame das preliminares, antes de entrar no mérito. E mais, com você o rito é sempre sumaríssimo, isso quando a lide não fica pendente... Daí é que a execução fica frustrada.

JUIZ: - Calma aí, agora você está apelando. Eu já disse que não quero acordar o apenso, no quarto ao lado. Já é muito difícil colocá-lo para dormir. Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a economia processual e detesto a morosidade. Além disso, às vezes até uma cautelar pode ser satisfativa.

ESPOSA: - Sim, mas pra isso é preciso que se usem alguns recursos especiais. Teus recursos são sempre desertos, por absoluta ausência de preparo.

JUIZ: - Ah, mas quando eu tento manejar o recurso extraordinário você sempre nega seguimento. Fala dos meus recursos, mas impugna todas as minhas tentativas de inovação processual. Isso quando não embarga a execução.

Mas existia um fundo de verdade nos argumentos da Dra. Themis. E o Dr. Juílson só se recusava a aceitar a culpa exclusiva pela crise do relacionamento. Por isso, complementou:

JUIZ: - Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo que vejo existem culpas concorrentes. Já que ambos somos sucumbentes vamos nos dar por reciprocamente quitados e compor amigavelmente o litígio.

ESPOSA: - Não posso. Agora existem terceiros interessados. E já houve a preclusão consumativa.

JUIZ: - Meu Deus! Mas de minha parte não havia sequer suspeição!

ESPOSA: - Sim. Há muito que sua cognição não é exauriente. Aliás, nossa relação está extinta. Só vim pegar o apenso em carga e fazer remessa para a casa da minha mãe.

E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, Dr. Judson fica tentando compreender tudo o que havia acontecido. Após deliberar por alguns minutos, chegou a uma triste conclusão: - É... e eu é quem vou ter que pagar as custas... (Colaboração de Vanessa M.C.P.)

Atenção bebuns!
Fonte: internet

Veículo transportador autopropulsado

O projeto do veículo acima é totalmente estruturado e busca a adequação dos recursos disponíveis do construtor. O aro dianteiro, por exemplo, foi aproveitado de uma bicicleta infantil para que a roda menor dê um efeito estético dinâmico, aparentando que a geringonça está indo para a frente, mesmo em estado de repouso.

Notem que as presilhas do freio dianteiro estão soltas no ar e servem apenas como enfeite. Já o assento traseiro da máquina foi aproveitado dos salvados da reforma de um templo norte-americano com decoração colonial sulista, estando totalmente solto, o que possibilita que o passageiro possa levar a cadeira para o local do evento a que se dirige (o aramezinho que aparece serviu apenas para a cadeira não tombar na foto). E o projeto tem um plus: em dias chuvosos, por não ter paralamas, ao passar em qualquer poça d'água o passageiro do banco de trás ganha - totalmente grátis - um spray de lama. (Colaboração de Joel S.J.)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Meu nome é ninguém



"Meu nome é ninguém", composição de Lupicínio Rodrigues, por Miltinho, Ed Mota e Rildo Hora.

Foi assim... a lampada apagou / A vista escureceu e um beijo então se deu / E veio a ansia louca, incontida do amor / E depois daquele beijo então / Foi tanto querer bem que alguém dizendo a alguém / Meu bem, só meu, meu bem / Meu bem, só meu, meu bem / E que nosso céu onde estrelas cantavam / De repente ficou mudo / Foi se o encanto de tudo / Quem sou eu / Quem é você, quem é você / Foi assim / E só deus sabe quem / Deixou de querer bem / Não somos mais alguém / O meu nome é ninguém / E o seu nome também / Também ninguém (colaboração de Nelson S.)

Malabarista com muitos anos de sinal

Por volta de 2006, um vídeo correu o mundo pela internet, propagando-se a uma velocidade viral. Em pouco mais de um mês foi visto por cerca de 20 milhões de pessoas. Nele, durante quase cinco minutos, Chris Bliss, que é comediante stand up - e também malabarista - manipulava três bolas com uma agilidade e uma energia surpreendente ao som de um medley dos Beatles. É este vídeo que você pode ver clicando AQUI .

A escolha do malabarista certamente não foi aleatória: são as três últimas músicas do último álbum dos Beatles antes da separação: “Golden Slumbers”, “Carry That Weight” e “The End”, todas de Paul McCartney, para o álbum "Abbey Road", de 1969. Este LP foi o 12º e último dos Beatles, o mais vendido do grupo, aquele da capa famosa com os Fab Four atravessando na faixa de segurança, ponto turístico de Londres onde as pessoas vão para bater fotos com a mesma pose.
E “The End” tem uma conotação especial. O título da música de Paul McCartney diz tudo: ela não só fecha Abbey Road, mas também a carreira dos Beatles como banda de rock. Foi a última canção a ser gravada pelos Beatles e a última música do disco.
Lennon disse na entrevista da revista Playboy: -"Aquilo é Paul McCartney. A frase final carrega uma filosofia cósmica que prova que quando Paul quer algo, ele consegue".
Ringo faz o único solo de bateria em toda sua carreira. Paul dividiu o solo de guitarra em três partes e deu para George e John tocarem uma parte fazendo assim uma sobreposição de solos.
"The End" era para ser a última música do disco, mas "Her Majesty" acabou entrando de gaiata (23 segundos de duração). A seqüência musical do malabarista está presente até hoje nos shows de Paul McCartney e a frase final ecoa como o epitáfio da banda na história da música: "And in the end / The love you take / Is equal to the love you make" ou "E no final / O amor que você recebe / É igual ao amor / Que você doa."

Veja o medley da performance do malabarista com o próprio McCartney e amigos (Mark Knopfler, Sting, Eric Clapton e Phil Collins) no famoso concerto Music for Montserrat  clique aqui

A propósito, este concerto, realizado em 15 de setembro de 1997, foi objeto de postagem neste Almanaque, onde existe um link para ver Money for Nothing outra das músicas da festa.
(fonte: internet; o vídeo foi colaboração de Augusto T.P.)

Nota explicativa: quem não entendeu o título desta postagem com certeza não vive no Rio de Janeiro, onde aprendizes de malabarista podem ser facilmente encontrados em sinais (sinaleiras, semáforos) da Zona Sul.

Fonte: Letras Traduzidas

Agora é oficial: Flamengo Campeão Brasileiro 1987

 














Data: 13 de Dezembro de 1987. Local: Maracanã. Árbitro: José de Assis Aragão (SP). Público: 91.034 pagantes. Time (na foto acima): em pé: Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho, Leonardo e Jorginho; agachados: Bebeto, Ailton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho. Técnico: Carlinhos. Gol: Bebeto, 16 min do 1º tempo.

Veja no YouTube trechos do jogo final ► Flamengo 1 x 0 Internacional ◄ com narração de Galvão Bueno e comentários de Raul Plassmann.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Esselentíssimo Sr. Juiz

Ao transitar pelos corredores do Tribunal, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes: - Olhe só o erro ortográfico grosseiro que temos nesta petição. Estampado logo na primeira linha da petição, lia-se: "Esselentíssimo Juiz".

Gargalhando, o magistrado perguntou: - Por acaso esse advogado foi seu aluno na faculdade? - Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere? O juiz pareceu surpreendido: - Ora, meu caro, você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?

Então o catedrático explicou: - Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava referir-se a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer: "Esse lentíssimo juiz".

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz", sem antes perguntar: - Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento? (Colaboração de Luiz O.L.)

Como a linguagem modela o pensamento

Diferentes idiomas afetam de maneiras distintas a percepção do mundo
por Lera Boroditsky

Estou diante de uma menina de 5 anos em Pormpuraaw, uma pequena comunidade aborígene na borda oeste do Cabo York, no norte da Austrália. Quando peço para ela me mostrar o norte, ela aponta com precisão e sem hesitação. A bússola confirma que ela está certa. Mais tarde, de volta a uma sala de conferências na Stanford University, faço o mesmo pedido a um público de ilustres acadêmicos, ganhadores de medalhas de ciência e prêmios de gênios. Peço-lhes para fechar os olhos (para que não nos enganem) e apontem o norte. Muitos se recusam por não saberem a resposta. Aqueles que fazem questão de se demorar um pouco para refletir sobre o assunto, em seguida apontam em todas as direções possíveis. Venho repetindo esse exercício em Harvard e Princeton e em Moscou, Londres e Pequim, sempre com os mesmos resultados.

Uma criança de cinco anos de idade em uma cultura pode fazer algo com facilidade que cientistas eminentes de outras culturas lutam para conseguir. O que poderia explicar isso? Parece que a resposta surpreendente é a linguagem.

A noção de que diferentes idiomas possam transmitir diferentes habilidades cognitivas remonta a séculos. Desde 1930, essa associação foi indicada pelos linguistas americanos Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf, que estudaram como as línguas variam, e propuseram maneiras pelas quais os falantes de idiomas distintos podem pensar de forma diferente. Na década de 70, muitos cientistas ficaram decepcionados com a hipótese de Sapir-Whorf, e ela foi praticamente abandonada. Mas agora, décadas depois, um sólido corpo de evidências empíricas demonstrando como os diferentes idiomas modelam o pensamento finalmente emergiu. As evidências derrubam o dogma de longa data sobre a universalidade e rendem visões fascinantes sobre as origens do conhecimento e a construção da realidade. Os resultados têm implicações relevantes para o direito, a política e a educação.

Ao redor do mundo, as pessoas se comunicam usando uma deslumbrante variedade de idiomas – mais ou menos 7 mil ao todo –, e cada um deles exige condições muito diferentes de seus falantes. Suponha, por exemplo, que eu queira dizer que vi a peça Tio Vânia na Rua 42. Em mian, língua falada em Papua, Nova Guiné, o verbo que usei revelaria se o evento acabou de acontecer, aconteceu ontem ou em passado remoto, enquanto na Indonésia, o verbo não denotaria sequer se o evento já aconteceu ou ainda está para acontecer. Em russo, o verbo revelaria o meu gênero. Em mandarim, eu teria de especificar se o tio do título é materno ou paterno e se ele está relacionado por laços de sangue ou de casamento, porque há vocábulos diferentes para todos esses tipos diferentes de tios e assim por diante (ele é irmão da mãe, como a tradução chinesa claramente expressa). E em pirarrã, língua falada no Amazonas, eu não poderia dizer “42”, porque não há palavras que expressem números exatos, apenas vocábulos para “poucos” e “muitos”.

Pesquisas em vários laboratóruioos o vêm descobrindo como a linguagem molda até mesmo as dimensões mais fundamentais da experiência humana: espaço, tempo, causalidade e relacionamentos com os outros.
Voltemos a Pormpuraaw. Ao contrário do inglês, o kuuk thaayorre, idioma falado em Pormpuraaw não usa termos relativos ao espaço como esquerda e direita. Em vez disso, os falantes de kuuk thaayorre conversam em termos de pontos cardeais absolutos (norte, sul, leste, oeste, e assim por diante). Claro que, em inglês também há termos designando os pontos cardeais, mas apenas em grandes escalas espaciais. Não diríamos, por exemplo: “Eles colocaram os garfos de sobremesa a sudeste dos garfos grandes.” Mas em kuuk thaayorre os pontos cardeais são usados em todas as escalas. Isso significa que acaba se dizendo coisas como “o copo está a sudeste do prato” ou “o menino em pé ao sul de Mary é meu irmão”. Em Pormpuraaw, deve-se estar permanentemente orientado, apenas para conseguir falar corretamente.

Além disso, o trabalho inovador realizado por Stephen C. Levinson, do Instituto Max Planck de Psicolinguística, em Nijmegen, na Holanda, e John B. Haviland, da University of California em San Diego, durante as duas últimas décadas têm demonstrado que falantes de idiomas que se valem de direções absolutas são especialmente bons em manter o registro de onde estão, mesmo em paisagens desconhecidas ou no interior de edifícios estranhos. Eles fazem isso melhor que quem vive nos mesmos ambientes, mas não falam essas línguas.

Pessoas que pensam de modo diferente sobre o espaço também são suscetíveis a pensar de forma diferente sobre o tempo. Por exemplo, minha colega Alice Gaby, da University of California em Berkeley e eu demos aos falantes de kuuk thaayorre conjuntos de fotos que mostravam progressões temporais: o envelhecimento de um homem, o crescimento de um crocodilo, uma banana sendo consumida. Em seguida, pedimos que organizassem as imagens embaralhadas no chão para indicar a sequência temporal correta.

Testamos cada pessoa duas vezes, cada vez elas olhavam para um ponto cardeal diferente. Os falantes de inglês que recebem esta tarefa vão organizar as cartas de modo que o passar do tempo seja da esquerda para a direita. Os de língua hebraica tenderão a colocar as cartas da direita para a esquerda. Isso mostra que a direção da escrita em uma linguagem influencia a forma como organizamos o tempo. Os kuuk thaayorre, porém, rotineiramente não organizam as cartas da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Eles as arrumaram de leste para o oeste. Isto é, quando estavam sentados de frente para o sul, as cartas ficaram da esquerda para a direita. Quando encaravam o norte, as cartas ficaram da direita para a esquerda. Quando olhavam para o leste, as cartas vinham na direção do corpo, e assim por diante. Nunca dissemos a ninguém que direção eles estavam encarando – os thaayorre kuuk já sabiam disso e espontaneamente usaram essa orientação espacial para construir suas representações do tempo.

As representações do tempo variam de muitas outras maneiras pelo mundo. Por exemplo, os falantes de inglês consideram que o futuro fica “adiante” e o passado “para trás”. Em 2010, Lynden Miles da University of Aberdeen, na Escócia, e seus colegas descobriram que os falantes de inglês, inconscientemente, balançam seus corpos para a frente, ao pensar no futuro, e, para trás, ao considerar o passado. Mas em aimará, um idioma falado na cordilheira dos Andes, dizem que o passado está à frente e o futuro atrás. E a linguagem corporal dos falantes de aimará corresponde ao seu modo de falar: em 2006, Rafael Núñez, da University of Califórnia em San Diego e Eve Sweetser, da mesmo universidade, no campus de Berkeley, descobriram que os aimarás gesticulam na frente deles quando falam do passado, e atrás deles quando discutem o futuro. [...]

A linguagem também parece estar envolvida em muitos mais aspectos de nossa vida mental que os cientistas previamente supunham. As pessoas confiam na língua, mesmo quando fazem coisas simples como distinguir manchas de cor, contar pontos em uma tela ou se orientar em uma pequena sala: meus colegas e eu descobrimos que, ao limitar a capacidade de acesso às faculdades linguísticas fluentes de um indivíduo, dando-lhe uma tarefa verbal que exige competição, como repetir uma notícia, prejudica a capacidade de executá-la. Isso significa que as categorias e as distinções que existem em determinados idiomas interferem amplamente em nossa vida mental. O que os pesquisadores vêm chamando de “pensamento” esse tempo todo na verdade parece ser uma reunião de ambos: processos linguísticos e não linguísticos. Assim, pode não existir grande quantidade de pensamento humano adulto quando a linguagem não desempenha um papel significativo.

Uma característica marcante da inteligência humana é a sua adaptabilidade, a capacidade de inventar e reorganizar os conceitos do mundo de modo a se adequar às mudanças de metas e ambientes. Uma consequência dessa flexibilidade é a enorme diversidade de idiomas que surgiu ao redor do mundo. Cada um oferece o seu próprio conjunto de ferramentas cognitivas e engloba o conhecimento e a visão de mundo desenvolvidos ao longo de milhares de anos dentro de uma cultura. Cada um tem uma forma de perceber, classificar e fazer sentido no mundo, um guia inestimável desenvolvido e aperfeiçoado por nossos antepassados. A investigação sobre a forma como o idioma que falamos molda a nossa forma de pensar está ajudando os cientistas a desvendar o modo como criamos o conhecimento e construímos a realidade e como conseguimos ser tão inteligentes e sofisticados. E essa percepção ajuda- nos a compreender exatamente a essência daquilo que nos faz humanos.

Lera Boroditsky é professora-assistente de psicologia cognitiva da Stanford University e editora-chefe de Frontiers in Cultural Psychology. Seu laboratório faz experimentos em todo o mundo, concentrando-se em representações mentais e nos efeitos do idioma na cognição. (Colaboração de Catarina S.P.)

Como o Rei de Portugal fez crescer a população da Bahia

El Rei Dom João II era um homem de visão e de uma penada incrementou de vez o incipiente povoamento da Bahia na segunda metade do Século XVI...  Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos. Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

Sentença proferida em 1587 no processo contra o prior de Trancoso, em Portugal.
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos,
esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou,
sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;
de cinco irmãs teve dezoito filhas;
de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas.
Total: duzentos e noventa e nove,
sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".
Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres.
Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.

[agora vem o inesperado:]

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587,
com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda,
o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português.
El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo". (Colaboração de Augusto T.P.)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Michael Moore e o 'SUS' britânico

SiCKO é um filme feito por Michael Moore em 2007, que fala sobre o sistema de saúde dos Estados Unidos da América. Como o título indica pela referência ao termo sick (doente), esse documentário aborda a saúde por seus aspectos sociais éticos e não pelos aspectos biológicos das doenças. Apresenta a questão da seguridade social e saúde nos Estados Unidos revelando as contradições entre a riqueza do país e a má qualidade de vida decorrente da desorganização dos setores de assistência médica pública e privada na lógica capitalista de manutenção dos lucros das seguradoras de saúde. Segundo o autor do filme, em luta contra os fantasmas do socialismo representados pelo que ele denomina medicina socializada exemplificada pelos sistemas médicos canadense e inglês. (Colaboração de Nelson S.)

Boçais tiram a roupa de ex-escrivã em revista forçada

Ela foi acusada de corrupção e delegados a deixaram nua à força. A mulher, hoje com 29 anos, respondeu a processo administrativo e foi exonerada da Polícia Civil. O inquérito criminal ainda corre na Justiça.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afastou os dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil que aparecem em um vídeo em que uma ex-escrivã é obrigada a ficar nua para ser revistada. A cena foi gravada no dia 15.jun.09, em uma sala do 25º DP, na Zona Sul de São Paulo, mas foi publicado na sexta-feira (18) na internet. O vídeo mostra os corregedores tirando à força a calça e a calcinha de uma escrivã suspeita de ter sido corrompida com dinheiro. 

O secretário determinou a instauração de processo administrativo disciplinar para apurar "a responsabilidade funcional" dos dois corregedores e do delegado titular da Divisão de Operações Policiais da Corregedoria à época. Antonio Ferreira Pinto também escreveu ao procurador de Justiça "manifestando perplexidade com o requerimento de arquivamento do inquérito policial instaurado por abuso de autoridade pelo representante do Ministério Público".

Mas o mais espantoso foi o governador Geraldo Alckmin ter considerado "grave" o vazamento do vídeo ao invés de considerar "grave" o crime cometido pelos caras da Corregedoria. E mandou instaurar inquérito para saber como o vídeo foi parar na internet. Pode?
Veja   AQUI

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Eletrotango, tango eletrônico, neotango, technotango...

Os puristas ficam arrepiados só de pensar em algo diferente do tango tradicional como, por exemplo, “Por una cabeza" com Carlos Gardel. Mas os elementos eletrônicos invadiram de vez a área do bandoneón e fica difícil não aceitá-los. Ouça-os e tire as suas próprias conclusões. Eu fico com todos,  mas Gardel é imbatível...

Bajofondo ou Bajofondo Tango Club
É um grupo formado por vários músicos contemporâneos argentinos e uruguaios. Este grupo aproxima-se de outros projetos de tango eletrônico, como o Gotan Project. Ficou conhecido no Brasil com a novela A Favorita que tinha como trilha de abertura a música do grupo Pa'Bailar.

Para ver no YouTube, clique em  Los tangueros

Gotan Project
É um grupo musical formado em Paris, em 1999, constituído pelos músicos Philippe Cohen Solal (francês), Eduardo Makaroff (argentino) e Christoph H. Müller (suíço). O álbum La Revancha del Tango foi lançado em 2001. A sua música insere-se no estilo do Tango, mas com elementos eletrônicos. O nome do trio vem da inversão das sílabas da palavra 'tango', seguindo o costume do lunfardo, a gíria buenairense, de pronunciar as palavras "al revés", ou seja, de trás para a frente. No Brasil, o sucesso veio mesmo com o single Epoca, tema de Bárbara, na novela 'Da Cor do Pecado', que foi exibida em 2004 pela Rede Globo.

Para ver no YouTube, clique em O último tango em Paris

Tanghetto
Formado em 2000, é um grupo argentino de tango eletrônico, ou como eles preferem, de neotango. Seu primeiro álbum, Emigrante, é de 2003. Sua música é uma fusão do novo tango de Buenos Aires (gênero iniciado por Astor Piazzolla), com música eletrônica, jazz e outros elementos musicais.

Para ver no YouTube, ao vivo em Buenos Aires, clique em  O desejo

Carlos Gardel
Carlos Gardel (1890 - 1935) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade, uns dizem que vindo de Tacuarembó, no Uruguai, outros de Toulouse, na França. Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade”. Morreu num desastre de avião durante uma turnê em Medellín, na Colômbia. Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, começou como cantor ainda jovem com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina, vindo a tornar-se conhecido a partir de "Mi noche triste", em 1917.

“Por uma cabeça” [de um cavalo]" é um tango composto em 1935 com música de Gardel e letra de Alfredo Le Pera. A letra conta a história de um apostador compulsivo em corridas de cavalo que compara seu vício pelos cavalos com sua atração por mulheres. A música foi interpretada por numerosas orquestras de tango e desde a virada do século passou a aparecer mais freqüentemente em filmes e na televisão - não apenas pela sua indiscutível qualidade - mas também pelo término do prazo dos direitos autorais, que passaram para domínio público depois do aniversário de 50 anos da morte de Le Pera e Gardel. Por exemplo, ela connsta da trilha sonora de A lista de Schindler, Perfume de mulher, True Lies e Os Doze Macacos.

Para ver no YouTube Gardel em trecho de filme, clique em Por una cabeza, Gardel
Para ver no YouTube uma versão instrumental, clique em  Por una cabeza, The Rococo Quartet
Fonte: diversas internet

Promoção

Colaboração de Márcia T.M.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sapporo biru

Veja o vídeo (originalmente em 3D) da campanha publicitária criada em 2010 pela Dentsu Canada para a cerveja japonesa Sapporo. Filmado praticamente num plano sequência ascendente, no vídeo são mostradas todas as etadas do processo de fabricação da cerveja, desde a captação da água, fermentação pasteurização etc, até o seu consumo na night. Clique ► AQUI ◄ (Colaboração de Nelson S.)

O impossível ainda existe?

Bahrain Telecommunications Company (Batelco) é a principal empresa de telecomunicações do Barein (um estado insular no Golfo Pérsico) e atende o Oriente Médio, a África do Norte e a Índia. No próximo dia 13 de março será dado no autódromo de Sakhir a largada para a primeira corrida de Fórmula Um da temporada.

Passo 1: veja o comercial 'Infinity' da Batelco. Clique ►►► AQUI

Passo 2: veja como foi feito o comercial. Clique ►►► AQUI

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O diabo da Tasmânia

Em 1642, Abel Janszoon Tasman navegava o seu barco de bandeira holandesa pelo Pacífico Sul, quando deu de cara com uma linda ilha que o encantou. Num ato de puxasaquismo explícito, resolveu batizá-la de Van Diemen’s Land, em homenagem ao chefe dele, o Governador das Índias Orientais Holandesas.

Com o colonização das Terras Australis pela Coroa Inglesa, a Terra de Van Diemen foi incorporada ao bolo e virou penitenciária de segurança máxima. Para lá só eram enviados os assassinos e bandidos mais perigosos da Inglaterra. Em 1803 a capital Hobart foi fundada (segunda cidade mais antiga da Austrália). Em 1856, o nome foi trocado para Tasmania, em homenagem ao seu descobridor e em 1901 foi elevada à categoria de Estado da Tasmânia, ou Tassie, como carinhosamente é chamada pelos australianos. A ilha tem cerca de 500 mil habitantes, 68.000 km² de área e está a 240 km de distância do continente. Suas médias de temperaturas máximas são 22º (no Verão) e 14º (no Inverno).

Pois é lá que se encontra um resort de alto luxo, apelidado de “jóia da Tasmânia”, o Saffire Freycinet, instalado em uma reserva ambiental. Planejado pelos arquitetos locais Morris Nunn and Associates, o Saffire oferece apenas 20 suítes de luxo que variam de 80 a 140 m², em uma estrutura transparente moderníssima, graças à fachada de vidro e aos tetos ondulados que acompanham toda a construção e suas áreas amplas e integradas.


A decoração é pra ninguém botar defeito: mescla móveis tradicionais (feitos por artesãos locais) e clássicos (as mundialmente cobiçadas cadeiras "Charles e Ray Eames" e "Herman Miller"), banheiros de mármore com azulejos aquecidos e as suítes, todas com vista para as montanhas e o mar, oferecem acesso wireless à internet, persianas com controle remoto e, se for inverno, uma garrafa de chocolate quente.


Para chegar lá você tem que pegar o Ferry Boat Spirit of Tasmânia, que sai de Melbourne às 21h00 e chega em Davenport às 7h00, ao preço de 200 dólares australianos (ida e volta). A diária? Sério? Você quer mesmo saber? Bem, varia de 1.250 a 2.250 dólares australianos. Continua a fim? Você é o que? Senador, deputado federal? Motorista do Congresso?? Tudo bem... Para fazer reservas acesse a página do resort clicando  ► AQUI ◄ 

Ahhh! O Diabo da Tasmania!?!?! Já tinha esquecido dele... Fique frio,  é somente um marsupial carnívoro e noturno. Mas cuidado! Eles apreciam carne de político brasileiro corrupto e o sonho deles é estabelecer uma village em Brasília.

Veículo suspeito na fronteira dos EUA

Arbitrariedade!! Na fronteira dos Estados Unidos com o México foi apreendido um Chevrolet 1951, vermelho com capota branca, suspeito de servir como transporte de imigrantes ilegais na tentativa de furar o bloqueio da cerca! Pura discriminação com carro antigo...

At.Mosphere, em Dubai: o restaurante mais alto do mundo


O restaurante At.Mosphere, a 442 metros de altura, abriu suas portas no 122º andar do edifício Burj Khalifa, em Dubai, nos Emirados Árabes, e se transformou no mais alto do mundo. O restaurante está situado dois andares abaixo do mirante do Burj Khalifa, que é o prédio mais alto do mundo, com 828 metros. Para chegar ao At.Mosphere os clientes devem pegar um elevador de alta velocidade, que também bateu recordes ao ser o que percorre a distância mais longa do mundo. Todas as paredes exteriores do restaurante, assim como as da cozinha, são de vidro e permitem aos clientes ter uma vista do Golfo Pérsico. Os preços da entradas variam entre R$ 50 e R$ 167 e os pratos principais custam entre R$ 82 e R$ 268.
Faça uma visita virtual ao Burj Khalifa clicando ► AQUI ◄

Pequenos golpes urbanos

Para ampliar a imagem acima, clique sobre ela.

Marginais ficam à espreita no estacionamento de, por exemplo, um shopping. Enquanto o motorista vai às compras, eles tiram a placa do seu carro e ficam à espera. Depois que o motorista retorna, eles seguem-no em outro carro, ultrapassam-no e mostram-lhe a placa pela janela, como se ela tivesse recém se desprendido do carro.

Normalmente o motorista ficará um pouco espantado por ver a placa do seu carro nestas condições, pois ele nem imaginava que ela havia “caído”... Sem desconfiar, na maioria das vezes irá resolver parar para recuperá-la e agradecer a quem tão "generosamente" quer devolvê-la.

Isso é tudo o que os marginais querem. O motorista terá sorte se não for violentamente tratado, raptado, ferido ou morto. Ironicamente, o melhor é que seja um simples assalto...

Moral da história: não pare, seja por que motivo for. O preço de uma placa é zero, comparado com a integridade física de uma pessoa. Numa situação semelhante, pense no que poderá acontecer e, se puder, dirija-se rapidamente à delegacia policial mais próxima ou tente fazer, na delegacia eletrônica da Polícia Civil,  um boletim de ocorrência eletrônico para furto e extravio de placas de veículos. (colaboração de Catarina S.P.)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Demissão em massa de empregados

Como diria Dona Bela: - Aiiiiiiiiiiiii!! Nojento! Pervertido! Só pensa naquilo!!!
Mas o que fazer? Está no dicionário e tem até artigo do Cony sobre o assunto... Leiam.

Título: Passaralho
Autor: Carlos Heitor Cony
Data publicação: 27.mai.07
Fonte: clipping Ministério do Planejamento

"Volta e meia, nas repartições e escritórios, surge um passaralho, palavra aceita pelos dicionários Houaiss e Aurélio, designando o furacão que demite uma porrada de empregados. Em geral, por conta de contenção de despesas ou em nome da renovação dos quadros. De uma forma ou outra, o mercado de trabalho logo se recompõe e a vida continua, os sobreviventes aguardando o próximo passaralho, as vítimas buscando emprego em outras atividades. Um passaralho tamanho família varre a vida nacional, deslocando as forças da nação para um tipo de atividade policial e novelesca, onde muitos são os suspeitos e poucos os criminosos. Varrendo os corredores, elevadores, salas e ante-salas do poder, o terremoto inquieta culpados e inocentes. Até que ponto uma gravata ou um passeio de lancha revela corrupção? O que se sabe é do conhecimento geral: qualquer tipo de serviço prestado aos governos por empresas..."

A espada de Dâmocles

Na pintura do inglês Richard Westall, "A Espada de Dâmocles" (óleo sobre tela,1812), exposta no Museu de Arte de Ackland, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, os 'belos rapazes' da anedota de Cícero foram transformados em moças virgens para gosto do patrono neoclássico Thomas Hope, que encomendou a peça.

Dâmocles é protagonista de uma anedota moral que figurou originalmente na história perdida da Sicília por Timaeus de Tauromenium (c. 356 - 260 a.C.). Cícero pode tê-la lido em Diodoro Sículo. Ele fez o uso dela em suas Tusculan Disputations V.61 - 62.

Dâmocles, ao que parece, era um cortesão bastante bajulador na corte de Dionísio I - um tirano do século IV a.C. em Siracusa, Sicília. Ele dizia que, como um grande homem de poder e autoridade, Dionísio era verdadeiramente afortunado. Dionísio ofereceu-se para trocar de lugar com ele por um dia, para que ele também pudesse sentir o gosto de toda esta sorte. À noite, um banquete foi realizado, onde Dâmocles adorou ser servido como um rei. Somente ao fim da refeição olhou para cima e percebeu uma espada afiada suspensa por um único fio de rabo de cavalo, suspensa diretamente sobre sua cabeça. Imediatamente perdeu o interesse pela excelente comida e pelos belos rapazes e abdicou de seu posto, dizendo que não queria mais ser tão afortunado.

A espada de Dâmocles é uma alusão frequentemente usada para remeter a este conto, representando a insegurança daqueles com grande poder (devido à possibilidade deste poder lhes ser tomado de repente) ou, mais genericamente, a qualquer sentimento de danação iminente. (Transcrição de Wikipedia)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Rapidinhas

  • Dizem que mulher satisfeita não trai. Mas alguém já viu mulher satisfeita ?
  • Se você está se sentindo sozinho, achando que ninguém liga para você, atrase um pagamento!!!
  • Sexo é como vestibular, não importa a posição, o importante é entrar.
  • Mulher bonita é igual a tsunami: quando chega vem cheia de onda e ninguém enxerga o perigo. Quando vai embora leva o carro, a casa e tudo mais que estiver ao seu alcance.
  • Homem é como vassoura: sem o pau, não serve pra nada.
  • Marido é igual à menstruação: quando chega, incomoda; quando atrasa, preocupa.
  • A calcinha não é a melhor coisa do mundo, mas está bem perto.
  • A mulher está sempre ao lado do homem, para o que der e vier; já o homem, está sempre ao lado da mulher que vier e der.
  • Se tua mulher pedir mais liberdade, compre uma corda mais comprida.
  • Todo homem tem a fantasia de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo e as mulheres deveriam gostar da idéia. Pelo menos, teriam com quem conversar depois que ele pegasse no sono.
  • Mulher feia é que nem muro alto: primeiro dá um medo, mas depois a gente acaba trepando.
  • Sabe o que é a "meia idade"? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho!
  • O homem nasce sorrindo, cresce fingindo, vive traindo e morre mentindo. A mulher nasce chorando, cresce amando, vive dando e morre negando...
  • Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas? Aluno: Purê de batata, senhor professor!
  • Professora: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte. Maria: aqui está. Professora: Correto. Agora turma, quem descobriu a América? Turma: a Maria.
  • Professora: Pedro, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição? Pedro: Não professora, não preciso. A minha mãe é uma boa cozinheira.
  • Professora: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou? Artur: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
  • Professora: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar mesmo quando os outros não estão interessados? Bruno: Professora.
  • Já que tem Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016, bem que a gente podia enforcar 2015...
    (colaboração de Paula C.K.P.)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dieta do sexo

Praticar sexo é a maneira mais eficiente para perder peso. Consulte a tabela abaixo para saber quantas calorias você perde durante uma transa.

TIRANDO A ROUPA
Com o consentimento dela.......................................... 10 calorias
Sem o consentimento dela......................................... 190 calorias

ABRINDO O SUTIÃ
Com as duas mãos...................................................... 8 calorias
Com apenas uma mão............................................... 32 calorias

COLOCANDO A CAMISINHA
Com ereção................................................................ 6 calorias
Sem ereção............................................................. 644 calorias

NA HORA DA TRANSA
Tentando encontrar o clitóris..................................... 12 calorias
Tentando encontrar o ponto G.................................. 13 calorias
Tentando fazer ela virar........................................... 348 calorias

POSIÇÕES
Papai e Mamãe........................................................ 12 calorias
De ladinho................................................................ 16 calorias
Frango assado.........................................................  20 calorias
Peão boiadeiro......................................................... 89 calorias
Canguru perneta......................................................104 calorias
69 deitado................................................................ 10 calorias
69 em pé................................................................ 912 calorias

APÓS O ORGASMO
Ficar na cama abraçadinho....................................... 18 calorias
Virar de lado............................................................ 36 calorias
Explicar pra ela porque virou de lado....................... 814 calorias

TENTANDO DAR A SEGUNDA
Se você tem de 16 a 19 anos.................................... 12 calorias
Se você tem de 20 a 29 anos.................................... 38 calorias
Se você tem de 30 a 39 anos.................................. 112 calorias
Se você tem de 40 a 49 anos.................................. 326 calorias
Se você tem de 50 a 59 anos.................................. 973 calorias
Se você tem 60 anos ou mais............................... 2.926 calorias

COLOCANDO A ROUPA
Colocando a roupa calmamente................................. 32 calorias
Com pressa de se mandar......................................... 96 calorias
Com o marido dela batendo à porta................. 2.438.000 calorias
(Colaboração de Paula C.K.P.)